sábado, 28 de setembro de 2013

Ruídos do Poema Invisível





Há essa pausa na cabeça
Que não é sono nem enterro
É uma palavra suficiente
Para que o poema seja invisível
E ele vai se apagando
Sumindo
Sumindo
Entre o que dói
E o que é dor
Não há nenhum pensamento
Sobre o tronco desta árvore morta
E nem sei se isso importa
Aos pássaros que não cantam
Atirei minhas canções
Num pasto de ausências sem fim
E elas secaram ao sol
Como bosta
Minha voz não pensa em espantos
Não pensa! Não Pensa!

11 comentários:

Marco disse...

...não pensa... As vezes não penso, sinto-me assim! Aplausos!

Américo do Sul disse...

Um minuto no silencio
de tuas palavras. O q dizer?
Saudades de te ler...

Unknown disse...

uma voz que não pensa em espantos:
eu bebo este hálito


beijo

Domingos Barroso disse...

Salve!
Bravo!


ainda sorvendo
todo o assombro...


beijo carinhoso,
Ira
...

Unknown disse...

Leve, leve, muito leve,
um vento muito leve passa,
e vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
nem procuro sabê-lo.

Alberto Caeiro


ganhemos, pois, a translucidez da terra.

beijos, ira querida!

Unknown disse...

Leve, leve, muito leve,
um vento muito leve passa,
e vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
nem procuro sabê-lo.

Alberto Caeiro


ganhemos, pois, a translucidez da terra.

beijos, ira querida!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Por vezes estamos assim...sem nós.
Como sempre ler-te é uma viagem IMENSA.
Saudades de ti.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Cris de Souza disse...

Tua voz não pensa em espantos mas é espantosa... Que cousa!

Beijo, Poeta Irada*

dade amorim disse...

A gente só ganha lendo o que vc escreve!

Beijo beijo

Tania regina Contreiras disse...


Invisibilidades ardendo em fogo sufocado pelas ausências...

saudades de te ler.

Beijos,

Fred Caju disse...

Estou perseguindo o não-pensar a um tempo já...